Os sonhos nunca estiveram mais distantes,
Mas a vida costuma castigar os desistentes.
Do chão do medo se levanta aquele que não teme mais
errar.
E talvez aos tropeços aprenda que, por mais inalcançável que esteja,
o sorriso jamais morrerá nos seus lábios lavados por
lágrimas.
Pois elas podem até escorrer pelo seu rosto, mas o gosto
delas não será mais o amargo.
Nem o acre do seu próprio sangue deixará rastros pelas
suas narinas.
É o novo passo que se faz, seguido de outros tantos
Caminhando sobre as pedras e seguindo.
É o condenado olhando o carrasco.
Mas dessa vez pelas costas.
Pois o futuro que parecia sentenciado,
agora não passa de um vazio sem sentido.
Então ele inspirará o ar da liberdade, sonhando mais uma
vez os sonhos distantes.
Pois o horizonte parece estar mais perto agora que o
passado não trava o seu avanço.
De braços abertos para o novo.
Apenas deixando o sol nascer mais uma vez, caindo pelo
céu azul.
Caindo
para renascer.
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