sexta-feira, 1 de abril de 2011

Delírios de uma Madrugada Assustadora

Um arrepio na nuca.
Eles estão aqui. Ouça.
Tentando dizer, comunicar-se. Aprenda a ouvir.
Os dias de céu azul ficaram para trás há algum tempo, mas não se desespere.
Nem os espere. Eles não voltarão.

Feche seus olhos se não quiser vê-los. Mas nunca deixe de ouvi-los.
Eles buscam alguém. Eles buscam você.

Os dias normais se foram.

Na noite que parece nunca ter fim, eles vêm te visitar.
Buscando ajuda; buscando perdão.
Buscando vingança.
Vultos.

A janela que bate, as portas que se abrem.
O vento inexistente que parece cortar sua alma. O Medo.
Fazem parte de você. Dominá-los pode ser difícil. Conviver com eles parece a melhor opção.
Mas as vozes que não saem de boca alguma. Essas vozes que a noite traz com a escuridão.
Elas irão buscar sua mente. Irão dilacerar seus sentidos.
As vozes daqueles que um dia tiveram sentimentos. Hoje são apenas poeira.
Cinzas.


O Medo é soberano. Segue sempre o Desconhecido.

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